Passaram já dois anos...
Ainda tenho presente a tranquilidade com que vi o Ir. Rafael pela ultima vez. Queria estar em Vouzela, perto de nós. Queria tocar órgão, como costumava fazer praticamente todos os dias. E já não fazia nada disso há um mês.
Tenho a certeza que se lembrava muitas vezes da MarCha. Tenho a certeza de que um dos motivos para que ele quisesse estar em Vouzela, era a MarCha.
O Irmão Rafael era um homem de Deus, um verdadeiro Irmão de Champagnat. A vida dele era muito simples, tinha dois centros importantes: Deus, que estava presente de uma maneira impressionante na oração que fazia a todo o momento; e os outros, através do serviço. É importante que nos demos conta deste testemunho: o Irmão Rafael tinha dificuldades com a saúde, mas mesmo assim, nunca falhou nestes dois pontos que eram centrais na sua vida.
Também a nós, nos devia chamar a atenção e dizer: "Nunca te esqueças destes dois pontos tão importantes, Deus e os outros". Mesmo que estejas cansado ou não tenhas muita vontade de trabalhar... Com tudo isto, o Irmão Rafael era feliz!
Jaime