Deixa-te surpreender foi a música que nos alertou para estarmos atentos às novidades que poderiam surgir ao longo do nosso encontro do Natal. Experimentamos, de certa maneira a forma como viver um tempo novo (com espírito aberto, de acolhimento, solidariedade, estar atento).
Para as experiências não ficarem à margem, foi feita uma reflexão sobre essas vivências que nos marcaram. Reflectiu-se também sobre as pessoas que podem conduzir-nos a viver um tempo novo.
Como todos sabem casa encontro da Marcha é sempre uma novidade. E mais uma vez o grupo dos rapazes juntou-se em Vouzela para celebrar a maior das novidades da História da Humanidade: O Nascimento de Jesus. Decidimos não ficar com a novidade só para nós e fomos partilhá-la com os idosos do lar: cantámos canções, contámos a história do quarto Rei Mago, assistimos à sua Eucaristia e ainda distribuímos presentes, feitos por nós, para que os velhinhos se lembrem desse dia durante todo ano. Também celebramos a ceia de Natal num ambiente mais familiar e festivo. Deliciámo-nos com as iguarias natalícias de vários pontos do país, trocámos prendas entre todos e finalizámos a noite a dançar ao som do DJ Peter SPS. O encontro terminou mas levamos o compromisso de sermos mensageiros do Tempo Novo. Os rabanadas
Todos sabemos que existiam três (ou talvez quatro) Reis Magos. No entanto, ao longo do encontro, descobrimos a existência de pelo menos mais seis: o Mago Mateus, o Mago Carlos, o Mago Pedro, o Mago João, o Mago Fábio e o Mago Hélio. O nosso grupo escolheu o nome de “Os Magos”, querendo representar o nosso caminho até Jesus, seguindo as estrelas que, a cada dia, Deus coloca na nossa Vida. E nestes dias não faltaram essas estrelas: na união do grupo, nos momentos de oração, no futebol, nos sorrisos dos idosos no Lar da Misericórdia, na ceia de Natal e até nos momentos de bailarico patrocinados pelo DJ Peter SPS (Pedro Ribeiro), sem esquecer a grande revelação da nossa mascote, o MarchoMan, que em nome da Marcha vai ensinar-vos…
Apesar de Magos, não temos ouro para vos dar mas ainda assim propomo-vos uma riqueza muito maior: um Natal vivido de forma nova, como um Renascimento para um Novo Tempo.
Os rapazes chegaram a Vouzela com o intuito de celebrar esta época natalícia.
No amanhecer deste encontro começámos a definir os objectivos deste na Natal em que predominou a ideia de acolhimento do Menino e se pôs de parte o materialismo e consumismo que prolifera nesta altura. Depois, aventurámo-nos na construção de um presépio (que ficou esplêndido), pois somos o staff do Presépio.
Entre muitas outras actividades criámos uma árvore de Natal (às peças) e conferenciámos com o Jaime. Seguindo a Novidade posemo-nos a Caminho do Lar de Idosos, onde fomos Fonte de Espírito Natalício e tivemos o um dos pontos altos do encontro. Outro ponto alto do encontro foi a ceia de Natal, na qual reinou a união, partilha, humor, estupidez positiva e muita espontaneidade.
Partimos deste encontro com um Natal diferente no Horizonte e que a Novidade deste Natal, aqui partilhada, vos atinja e se espelhe no rosto de cada um de vós.
Noviciado como tempo novo: 1- Tempo para cortar com o velho e conhecer uma vida nova e diferente a. É um tempo, e também um lugar, escolhido a dedo para dar-nos uma boa oportunidade para conhecer a vida Marista; um tempo para conhecer o carisma dos irmãos Maristas, um tempo para respirar uma espiritualidade. b. Para nos conhecermos a nós mesmos; o principal actor da minha formação sou eu (com outras ajudas: formadores; E.S.), por isso tenho que dedicar tempo a conhecer-me. No noviciado temos muitos tempos pessoais de reflexão e de oração. É um tempo para contemplar a minha vida: como cresci e como Deus esteve presente na minha vida. c. Para que nos conheçam: No noviciado apresentamo-nos tal como somos e nos damos a conhecer. Deixamos que nos deixem trabalhar, ou seja, se os outros conhecem as minhas dificuldades, podem ajudar-me. 2- Um tempo cheio de novidades a. Para que me deixe surpreender por cada dia. Para que aprenda a viver na monotonia; para que aprenda a aborrecer-me e fazer desse tempo um tempo fértil. “Síndrome da tarde do Domingo”. Sou capaz de parar e de fazer silêncio? b. Um tempo para aprender. Há novidades a todo o instante, tenho que estar aberto ao que chega de fora e aproveitar o que me faz crescer e, claro, matar o que me faz mal. c. Um tempo de encontro com Deus. É bom sinal, se Deus continua a surpreender-me nas coisas mais simples. 3- Um tempo para preparar outro tempo a. Formar homens capazes de entregar toda a sua vida no seio de uma comunidade apostólica marista b. O tempo que invisto no presente, vai dar muito fruto no futuro. Um tempo novo nunca se pode esgotar.Como está distribuído o tempo do noviciado: 1- Participação na vida comunitária (inclui as tarefas domésticas que estão divididas entre os 5; oração comunitária; tempos lúdicos, etc.) 2- Formação Marista em casa (constituições, vida de Champagnat, vida dos primeiros irmãos, cartas de Champagnat, vida religiosa Marista e circulares dos Superiores Gerais). 3- Formação de teologia (algumas disciplinas de teologia, na universidade). 4- Formação no inter-noviciado (preparação para a vida religiosa com outros noviços de diferentes congregações. Psicologia da vida comunitária, etc). 5- Trabalho no bairro (grupo de crianças e pessoas pobres que atendemos, juntamente com a paróquia, quase todos estrangeiros e de outras religiões). 6- Tempos pessoais (oração, ócio…). Outras experiências: 1- Mês de solidariedade num centro de deficientes (verão do primeiro ano). 2- Vários retiros ao longo dos dois anos. 3- Experiência de L’Hermitage. 4- Experiência comunitária de um mês (no segundo ano).
Como muitos já sabem, dei mais um pequeno e importante passo na minha vida: a entrada "oficial" no postulantado dos Pequenos Irmãos de Maria. Muitos me perguntam o que é isso e também que motivos podem levar um jovem a fazê-lo...
Lembro-me quase integralmente do que disse ao Ir. Provincial, quando solicitava a minha entrada e talvez isso ajude a responder a estas perguntas. Contei-lhe como tinha conhecido o Ir. Diamantino e como tinha sido o meu primeiro contacto com a MarCha. Disse-lhe que fiquei apaixonado pela MarCha, pelos Irmãos que conheci, que cresci no grupo, com o grupo, que conheci esse homem com um nome que até então me era completamente estranho (Champagnat), que descobri o olhar terno e maternal de Maria e que, acima de tudo, fui tomando um contacto mais próximo e intenso com o Deus de Jesus... Finalmente, disse-lhe que estou convencido que quero viver a minha relação com Deus à maneira de Maria, como o fazem os Irmãos, e que tenho o profundo desejo de tornar Jesus conhecido e amado entre as crianças e jovens, a exemplo de Marcelino Champagnat.
Assim sendo, não me resta alternativa...lá terei que ser Irmão Marista!!!
Ah claro...“postular” significa pedir... um postulante é um jovem que pede para entrar na Congregação dos Irmãos Maristas... Actualmente é também sinónimo de ave rara, espécie em vias de extinção, “outsider”,... Eu, porém, sou consciente de que sou um jovem perfeitamente normal, com um bom conjunto de capacidades bastante desenvolvidas e que apenas sou diferente dos restantes por ter tido a sorte de encontrar na minha vida um “caminho alternativo” e por ter tido a ousadia de enveredar por ele.
E tu? Porque caminhos tens MarCha(do)? Atreves-te a ser diferente? Só tens que dar o passo e depois...deixar-te levar! Ele guia-te e leva-te ao colo...
Abraços e beijinhos para todos
Abram os vossos corações à presença de Jesus e ao carinho de Maria
No dia 28 de Novembro as 14h30min juntaram no Santuário de Vale de Cambra um grupo de 15 jovens de boas famílias, que celebraram o primeiro encontro da MARCHA na terrinha. O encontro foi “tímido” mas muito promissor: reflectiu-se, dançou-se, cantou-se (pelo menos tentou-se), brincou-se e “lanchou-se”! Novos elementos foram conquistados e na Marcha se inscreveram, sobre estes elementos posso dizer que muito tem a oferecer!
Só gente boa em Vale de Cambra! Verdadeiras riquezas!
À espera do próximo encontro ficamos e um Santo Natal desejamos.