Dia 21 de Agosto, sábado
Às seis da manhã, ao darmos os primeiros passos, ainda embalados pelo sono, ninguém conseguiu imaginar o quão difícil concluir a segunda etapa do nosso caminho.
Subidas e descidas na montanha, quilómetros de alcatrão quente debaixo dos pés, pó, sede e muito cansaço. Ao fim de 33 km bem sofridos avistámos Lalin.
Esperava-nos um almoço, e o pavilhão onde, depois de curadas todas as feridas, descansamos toda a tarde.
Com a chegada do pôr-do-sol chegou uma sopa reconfortante que caiu que nem um bálsamo nos nossos corpos doridos.
Tivemos o momento para reflectirmos sobre as setas que guiam a nossa vida e o verdadeiro motivo pelo qual seguimos sempre a caminhar. Foi também o momento de descobrirmos que a vida não vai para e que temos tudo a dar neste caminho de Santiago e no grande caminho que é a nossa vida.
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