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domingo, 27 de setembro de 2009

O novo Superior Geral e o seu Vigário





O XXI Capítulo geral dos Irmãos Maristas, reunido em Roma, de 8 de Setembro a 10 de Outubro, elegeu no dia 26 de Setembro, o Irmão Emili Turú como Superior Geral e como Vigário Geral, o Irmão Joseph McKee, por um período de oito anos.

Os jovens de Marcha Vouzela alegram-se com esta notícia e pedem à Boa Mãe as suas melhores bênçãos para estes dois Irmãos.


Emili Turu

Nasceu a 24 de Janeiro de 1955 em Barcelona (Catalunha, Espanha). Viveu toda a infância em Marçà, Tarragona. Iniciou a vida marista em Llinars del Vallès. Fez o Noviciado em Santa Maria de Avellanes.

Emitiu os primeiros votos em 1975, os votos perpétuos em 1982. Obteve os títulos de professor de EGB pela Escola Universitária Cardeal Cisneros de Alcalá de Henares, professor de catalão pela Universidade Autónoma de Barcelona e Licenciado em Teologia (Antropologia Teológica) pelo Teresianum de Roma.

Foi director do escolasticado em Alcalá de Henares. Foi Delegado de Pastoral, Delegado de Educação e Provincial da Catalunha. Exerceu a Presidência da Conferência Europeia de Provinciais Maristas. Foi secretário do Congresso da Vida Religiosa da Catalunha e é membro da Comissão Permanente da União de Religiosos da Catalunha.


Joseph McKee

Nasceu em Glasgow, Lanatkshire, Escócia.
Postulado (1968), noviciado (1969) em Avellanes, Espanha; escolasticado (1970) em Maynooth.. Estudos em Glasgow H. K. (1971), Barcelona (1973), Nigéria (1976), Chicago, Loyola University (1993).
Professor em Bamenda, Camarões, (1979-1987) e em Nairóbi como Diretor (1999).




terça-feira, 15 de setembro de 2009

MENSAGEM DO FÁBIO

"Olá pessoal!

Cheguei hoje a Salamanca e estou agora com a Irene a escrever esta pequena notícia para que todos saibam como me encontro.
Já me instalei no meu novo quarto (muito agradável, por sinal) e ando por aqui em reconhecimento territorial. Estou muito entusiasmado e a belíssima cidade de Salamanca ajuda nisso mesmo.

Uma das já muitas pessoas com quem me cruzei aqui foi uma rapariga portuguesa que, quando soube que eu vinha estudar teologia e não medicina me perguntou "oh rapaz, que é que te deu na cabeça para fazeres isso à tua vida?"...de facto, o que é que me deu na cabeça?!? Na hora só fui capaz de esboçar um sorriso mas agora teria respondido: "o que é que me deu na cabeça? eu é que pergunto o que é que te deu na tua para não seres capaz de perceber que estou a fazer algo espectacular, apesar de radical e complicado! o que eu que te deu na cabeça para condenares alguém que decidiu arriscar tudo para partir em busca de algo maior, deixar os pequenos amores pelo AMOR! o que é que te deu na cabeça???".

Pois é amigos, estarei louco por ter saído de casa, abdicado para já de um curso prestigiante como medicina ou algo do género, ter vindo para um país estranho, com uma língua estranha, sem conhecer quase ninguém? Talvez esteja, mas consigo ser feliz e viver em plenitude no meio desta loucura. Não fiz nada de especial, apenas decidi ousar, mergulhar no entusiasmo e conhecer melhor outro caminho.

Nesta caminhada tenho que agradecer desde já a ajuda de muitos MARCHAntes que estão sempre ao meu lado e me mostram a cada momento que vale a pena ser diferente. Tenho-vos a todos muito presentes. A propósito, não se esqueçam de mim perdido para os lados de Espanha. Dêem notícias!

Muitos beijos e abraços meus e da Irene para todos.

O vosso amigo, Fábio Oliveira

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A minha experiência na Marcha


No dia em que entrei na Marcha, já sabia que as pessoas eram divertidas e simpáticas, mas o local onde fizemos o acampamento é um espectáculo. De inicio, andava um pouco envergonhada colada à Sofia. Mas quando fomos para S. Macário, as coisas começaram a mudar. O meu grupo não se conhecia muito bem, mas íamos falando umas com as outras. À noite quando fomos para o salão escrever: Qual a razão, porque entramos para a Marcha eu fiquei pálida e um pouco intrigada, porque escrevi muitas coisas e pensava que as raparigas não iriam gostar do que escrevi, mas estava enganada. Num abrir e fechar de olhos cantaram-me o hino, o "muito bem" e o "muy bien" e entusiasmada começei a ter lágrimas na ponta dos olhos... Os meus dias preferidos foram: a chegada a S. Macário, o dia do amanhecer e o slide. Mas o dia mais emocionante para mim foi a ida ao lar! Adorei! Numa das noites que estivemos no salão de Vouzela, com muita tristeza, disse á Filipa que no dia seguinte não queria ir embora. À noite canto as canções da Marcha. A minha preferida é: Hoje na minha oração. Não vejo a hora de chegar o próximo acampamento!!! Adoro a Marcha. Leonor

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ABRAÇA NOVOS DESAFIOS...



Abraça novos desafios, sente algo de novo

Bem! Depois de um acampamento de guias, em que houve tempo e lugar para tudo, deu-se o regresso a casa…
E como é óbvio dou por mim a tentar aplicar no meu dia-a-dia tudo o que aprendi e vivi com o grupo – sendo MarCha. Tal como outros guias mais velhos referem várias vezes, eu sentia que trazia forças para viver, conseguir superar certas situações e ter a capacidade de saber que caminho seguir quando as dúvidas surgissem…
O regresso foi na quinta-feira à noite, e eu estava radiante, porque tudo tinha sido Óptimo.
No Domingo (seguinte), fui à eucaristia aqui nas Termas como habitualmente e qual o meu espanto quando cheguei e vi que não era o coro habitual (no qual participo), que cantava à missa, mas sim outro que não conhecia… Fiquei intrigada!
Na hora da paz de Cristo vi uma menina, que era deficiente, e talvez também tivesse alguma doença visto a ausência de cabelo, que subiu ao altar para beijar o Sr. Padre. Senti algo cá dentro, e as lágrimas quase se soltaram, talvez pelo facto de vir do acampamento mais apta a sentir, a SABER sentir! Admirei aquela menina… tinha um ar feliz, e isso é por vezes o importante, e nós não nos apercebemos. Sentia-me a superar o desafio de ver Deus no outro, lembrei-me “Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos Céus”. Fiquei a pensar…
Depois da comunhão subiram três pessoas ao altar, e então começaram a falar da associação Fé e Luz de Évora da qual faziam parte, como voluntários e como “usufruidores”. Cada um partilhou a sua experiência: um como pai de uma menina deficiente, outro como amigo do outro, que também falou, que era deficiente (custa-me utilizar a palavra deficiente). E todos falaram da sua experiência, mostraram o quanto lutam para que estas pessoas “especiais” tenham direito, tal como disseram, a um lugar especial em todo o lado, tal como na igreja. Era tão bom ver a relação que havia entre todos os que faziam parte da associação!
Ali, senti-me inútil e egoísta!
Vi o quanto era preciso ter força e fé para encarar os obstáculos que nos surgem pelo CAMINHO da vida. Mas há dias e dias; cada um com um diferente propósito, um diferente AMANHECER, e há que partir à AVENTURA e tentar ser feliz, mudando o errado, melhorando o certo… Se tivermos sede, a nossa FONTE estará lá sempre – Deus. O importante e não ficar parado, mas sim, abrir os HORIZONTES…
Às vezes penso que gostava de ajudar estas pessoas com necessidades especiais, ou aquelas que estão doentes, ou aqueles que passam fome, ou aqueles que sofrem, ou simplesmente todas as pessoas, pois nada é mais gratificante do que o seu sorriso, a sua Felicidade… Mas infelizmente acho que não tenho tempo, ou deixo sempre para mais tarde; e como eu outras pessoas. A opção mais fácil é o comodismo!
“Ouvir a palavra é fácil, já cumpri-la implica mais dificuldade. Ainda assim o mais difícil é compreendê-la…” ELISABETE