Chegava, então, o dia que íamos para Lifidzi. Lifidzi é uma pequena vila a 4horas de Tete. Aqui as irmãs gerem uma maternidade e centro de saúde. Distribuímo-nos por os diferentes serviços consoante as competências e qualidades de cada uma. A mim coube-me na parte da manhã ajudar o único profissional de saúde da zona da Triagem (zona que funciona como urgências gerais!) – o enfermeiro Domingos. Ali a minha missão era ajudar a atender e resolver todos os casos das pessoas com as mais variadas patologias da enorme fila que todas as manhãs se juntava à nossa porta. Os casos que não conseguíamos resolver encaminhávamos para o Hospital que era bastante longe. Muitas daquelas pessoas caminhavam horas para poderem ser atendidas naquela manhã – crianças, mamãs, jovens, idosos… Maioria delas não falava português, mas sim o dialecto daquela região – o Nihanja.
Como podem imaginar as nossas manhãs eram de muito trabalho. Ali eu não era uma mamã como no orfanato, mas alguém em quem as pessoas colocavam toda a sua confiança para poderem ver o seu filho/mãe/tio/irmão/amigo tratado. Ali tínhamos de agarrar em todos os conhecimentos e poucos recursos que tínhamos e simplesmente ajudar. Ali pensava tantas vezes: “como estas pessoas aguentam tanto sofrimento? Se fosse em Portugal resolveríamos assim, mas aqui não há esse medicamento ou não temos esse material…” E o espírito de improviso nascia.
Durante as tardes acompanhava e dava o meu contributo na maternidade. Ali consegui perceber como é tão belo o dom da vida! =) Quando peguei pela primeira vez num bebé que acabou de chorar e mostrar a vida que Deus deixou nele, senti uma felicidade inexplicável! Deus fez-nos criaturas mesmo belas! Para cada uma daquelas crianças pedia a Deus para que crescessem e fossem homens e mulheres testemunhas do dom e beleza da vida… Que em cada uma, Deus permitisse crescer o seu potencial de serem Homens Novos para o mundo! É incrível ver como uma mamã esquece o sofrimento todo que passa no trabalho de parto, no momento em que amamenta e fica com o seu filho. O perdão de Deus para cada homem será também assim. Afinal, Ele fez-nos à Sua imagem e semelhança!
Como podem imaginar as nossas manhãs eram de muito trabalho. Ali eu não era uma mamã como no orfanato, mas alguém em quem as pessoas colocavam toda a sua confiança para poderem ver o seu filho/mãe/tio/irmão/amigo tratado. Ali tínhamos de agarrar em todos os conhecimentos e poucos recursos que tínhamos e simplesmente ajudar. Ali pensava tantas vezes: “como estas pessoas aguentam tanto sofrimento? Se fosse em Portugal resolveríamos assim, mas aqui não há esse medicamento ou não temos esse material…” E o espírito de improviso nascia.
Durante as tardes acompanhava e dava o meu contributo na maternidade. Ali consegui perceber como é tão belo o dom da vida! =) Quando peguei pela primeira vez num bebé que acabou de chorar e mostrar a vida que Deus deixou nele, senti uma felicidade inexplicável! Deus fez-nos criaturas mesmo belas! Para cada uma daquelas crianças pedia a Deus para que crescessem e fossem homens e mulheres testemunhas do dom e beleza da vida… Que em cada uma, Deus permitisse crescer o seu potencial de serem Homens Novos para o mundo! É incrível ver como uma mamã esquece o sofrimento todo que passa no trabalho de parto, no momento em que amamenta e fica com o seu filho. O perdão de Deus para cada homem será também assim. Afinal, Ele fez-nos à Sua imagem e semelhança!
1 comentários:
É tão feliz quem consegue ver Deus nos outros...quase sempre nos criticamos e não vemos nos outros o rosto de Cristo.
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