Deixa-te surpreender foi a música que nos alertou para estarmos atentos às novidades que poderiam surgir ao longo do nosso encontro do Natal. Experimentamos, de certa maneira a forma como viver um tempo novo (com espírito aberto, de acolhimento, solidariedade, estar atento).
Para as experiências não ficarem à margem, foi feita uma reflexão sobre essas vivências que nos marcaram. Reflectiu-se também sobre as pessoas que podem conduzir-nos a viver um tempo novo.
Como todos sabem casa encontro da Marcha é sempre uma novidade. E mais uma vez o grupo dos rapazes juntou-se em Vouzela para celebrar a maior das novidades da História da Humanidade: O Nascimento de Jesus. Decidimos não ficar com a novidade só para nós e fomos partilhá-la com os idosos do lar: cantámos canções, contámos a história do quarto Rei Mago, assistimos à sua Eucaristia e ainda distribuímos presentes, feitos por nós, para que os velhinhos se lembrem desse dia durante todo ano. Também celebramos a ceia de Natal num ambiente mais familiar e festivo. Deliciámo-nos com as iguarias natalícias de vários pontos do país, trocámos prendas entre todos e finalizámos a noite a dançar ao som do DJ Peter SPS. O encontro terminou mas levamos o compromisso de sermos mensageiros do Tempo Novo. Os rabanadas
Todos sabemos que existiam três (ou talvez quatro) Reis Magos. No entanto, ao longo do encontro, descobrimos a existência de pelo menos mais seis: o Mago Mateus, o Mago Carlos, o Mago Pedro, o Mago João, o Mago Fábio e o Mago Hélio. O nosso grupo escolheu o nome de “Os Magos”, querendo representar o nosso caminho até Jesus, seguindo as estrelas que, a cada dia, Deus coloca na nossa Vida. E nestes dias não faltaram essas estrelas: na união do grupo, nos momentos de oração, no futebol, nos sorrisos dos idosos no Lar da Misericórdia, na ceia de Natal e até nos momentos de bailarico patrocinados pelo DJ Peter SPS (Pedro Ribeiro), sem esquecer a grande revelação da nossa mascote, o MarchoMan, que em nome da Marcha vai ensinar-vos…
Apesar de Magos, não temos ouro para vos dar mas ainda assim propomo-vos uma riqueza muito maior: um Natal vivido de forma nova, como um Renascimento para um Novo Tempo.
Os rapazes chegaram a Vouzela com o intuito de celebrar esta época natalícia.
No amanhecer deste encontro começámos a definir os objectivos deste na Natal em que predominou a ideia de acolhimento do Menino e se pôs de parte o materialismo e consumismo que prolifera nesta altura. Depois, aventurámo-nos na construção de um presépio (que ficou esplêndido), pois somos o staff do Presépio.
Entre muitas outras actividades criámos uma árvore de Natal (às peças) e conferenciámos com o Jaime. Seguindo a Novidade posemo-nos a Caminho do Lar de Idosos, onde fomos Fonte de Espírito Natalício e tivemos o um dos pontos altos do encontro. Outro ponto alto do encontro foi a ceia de Natal, na qual reinou a união, partilha, humor, estupidez positiva e muita espontaneidade.
Partimos deste encontro com um Natal diferente no Horizonte e que a Novidade deste Natal, aqui partilhada, vos atinja e se espelhe no rosto de cada um de vós.
Noviciado como tempo novo: 1- Tempo para cortar com o velho e conhecer uma vida nova e diferente a. É um tempo, e também um lugar, escolhido a dedo para dar-nos uma boa oportunidade para conhecer a vida Marista; um tempo para conhecer o carisma dos irmãos Maristas, um tempo para respirar uma espiritualidade. b. Para nos conhecermos a nós mesmos; o principal actor da minha formação sou eu (com outras ajudas: formadores; E.S.), por isso tenho que dedicar tempo a conhecer-me. No noviciado temos muitos tempos pessoais de reflexão e de oração. É um tempo para contemplar a minha vida: como cresci e como Deus esteve presente na minha vida. c. Para que nos conheçam: No noviciado apresentamo-nos tal como somos e nos damos a conhecer. Deixamos que nos deixem trabalhar, ou seja, se os outros conhecem as minhas dificuldades, podem ajudar-me. 2- Um tempo cheio de novidades a. Para que me deixe surpreender por cada dia. Para que aprenda a viver na monotonia; para que aprenda a aborrecer-me e fazer desse tempo um tempo fértil. “Síndrome da tarde do Domingo”. Sou capaz de parar e de fazer silêncio? b. Um tempo para aprender. Há novidades a todo o instante, tenho que estar aberto ao que chega de fora e aproveitar o que me faz crescer e, claro, matar o que me faz mal. c. Um tempo de encontro com Deus. É bom sinal, se Deus continua a surpreender-me nas coisas mais simples. 3- Um tempo para preparar outro tempo a. Formar homens capazes de entregar toda a sua vida no seio de uma comunidade apostólica marista b. O tempo que invisto no presente, vai dar muito fruto no futuro. Um tempo novo nunca se pode esgotar.Como está distribuído o tempo do noviciado: 1- Participação na vida comunitária (inclui as tarefas domésticas que estão divididas entre os 5; oração comunitária; tempos lúdicos, etc.) 2- Formação Marista em casa (constituições, vida de Champagnat, vida dos primeiros irmãos, cartas de Champagnat, vida religiosa Marista e circulares dos Superiores Gerais). 3- Formação de teologia (algumas disciplinas de teologia, na universidade). 4- Formação no inter-noviciado (preparação para a vida religiosa com outros noviços de diferentes congregações. Psicologia da vida comunitária, etc). 5- Trabalho no bairro (grupo de crianças e pessoas pobres que atendemos, juntamente com a paróquia, quase todos estrangeiros e de outras religiões). 6- Tempos pessoais (oração, ócio…). Outras experiências: 1- Mês de solidariedade num centro de deficientes (verão do primeiro ano). 2- Vários retiros ao longo dos dois anos. 3- Experiência de L’Hermitage. 4- Experiência comunitária de um mês (no segundo ano).
Como muitos já sabem, dei mais um pequeno e importante passo na minha vida: a entrada "oficial" no postulantado dos Pequenos Irmãos de Maria. Muitos me perguntam o que é isso e também que motivos podem levar um jovem a fazê-lo...
Lembro-me quase integralmente do que disse ao Ir. Provincial, quando solicitava a minha entrada e talvez isso ajude a responder a estas perguntas. Contei-lhe como tinha conhecido o Ir. Diamantino e como tinha sido o meu primeiro contacto com a MarCha. Disse-lhe que fiquei apaixonado pela MarCha, pelos Irmãos que conheci, que cresci no grupo, com o grupo, que conheci esse homem com um nome que até então me era completamente estranho (Champagnat), que descobri o olhar terno e maternal de Maria e que, acima de tudo, fui tomando um contacto mais próximo e intenso com o Deus de Jesus... Finalmente, disse-lhe que estou convencido que quero viver a minha relação com Deus à maneira de Maria, como o fazem os Irmãos, e que tenho o profundo desejo de tornar Jesus conhecido e amado entre as crianças e jovens, a exemplo de Marcelino Champagnat.
Assim sendo, não me resta alternativa...lá terei que ser Irmão Marista!!!
Ah claro...“postular” significa pedir... um postulante é um jovem que pede para entrar na Congregação dos Irmãos Maristas... Actualmente é também sinónimo de ave rara, espécie em vias de extinção, “outsider”,... Eu, porém, sou consciente de que sou um jovem perfeitamente normal, com um bom conjunto de capacidades bastante desenvolvidas e que apenas sou diferente dos restantes por ter tido a sorte de encontrar na minha vida um “caminho alternativo” e por ter tido a ousadia de enveredar por ele.
E tu? Porque caminhos tens MarCha(do)? Atreves-te a ser diferente? Só tens que dar o passo e depois...deixar-te levar! Ele guia-te e leva-te ao colo...
Abraços e beijinhos para todos
Abram os vossos corações à presença de Jesus e ao carinho de Maria
No dia 28 de Novembro as 14h30min juntaram no Santuário de Vale de Cambra um grupo de 15 jovens de boas famílias, que celebraram o primeiro encontro da MARCHA na terrinha. O encontro foi “tímido” mas muito promissor: reflectiu-se, dançou-se, cantou-se (pelo menos tentou-se), brincou-se e “lanchou-se”! Novos elementos foram conquistados e na Marcha se inscreveram, sobre estes elementos posso dizer que muito tem a oferecer!
Só gente boa em Vale de Cambra! Verdadeiras riquezas!
À espera do próximo encontro ficamos e um Santo Natal desejamos.
Na sexta-feira os juvenistas e o seu mestre, Rui Rua, peregrinaram até Benfica para beber da fonte emanada de Espiritualidade no Capitulo Geral. Dirigida pelo nosso futuro Provincial, Ir.Óscar, e o Ir.Leal, estiveram na reunião Irmãos de diferentes latitudes de Portugal, nomeadamente das comunidades de Carcavelos, Benfica, Ermesinde e dos vossos bebedores de Vouzela (da fonte emanada de Espiritualidade no Capitulo Geral). Nesta reunião debruçamo-nos, entre muitas outras, sobre a frase “com Maria ide depressa a uma nova Terra”, encorajando-nos a viver um tempo novo de modo a que nessa Terra, seja ela interior ou exterior a nós, produza bom fruto. Depois disto desfrutámos do convívio entra os Irmão jovens e os de juventude acumulada predominando um ambiente muito bom entre todos. A tarde de sábado foi dedicada a um passeio comunitário de reconhecimento à capital ao qual se juntou o, célebre, Irmão João Pedro. Entre os diversos locais que visitámos destaca-se a catedral da Luz onde tivemos oportunidade para ser membros de uma claque benfiquista durante uns breves segundos. (O Carlos ficou….vocês devem saber qual foi a reacção dele!!!) Para além de tudo isto ainda houve tempo para fazer um encontro local da Marcha no qual a principal dinâmica foi a projecção de um documentário de vida animal sobre águias e leões. Tendo sempre presente a lição da manhã de sábado, no regresso a casa, fizemos uma paragem em Fátima para confiar à Boa Mãe o nosso propósito de encarar cada momento da nossa Vida, como uma oportunidade para viver um tempo novo… Por isso…Vai…e vive um tempo novo. Ir.Rui, Rui e Carlos P.S. Quem quiser saber mais sobre esta viagem visite o nosso álbum da fotogafias.
É Natal e lá fora tudo brilha, andam a correr de um lado para o outro a comprar prendas que fazem a ocasião, a correr para o cabeleireiro, a entrar e sair das pastelarias a procurar os bolos mais bonitos para por em cima da mesa, em fim, tudo numa correria! Já paraste, para pensar um bocadinho? Acho que não! Já olhaste bem à tua volta? Também acho que não! Olha bem a tua volta e vê o mundo onde vives! Vais ver que não é só luzinhas brilhantes a piscar, que não há bolos em cima de uma mesa, que não há prendas e muito menos uma árvore para as por! É neste mundo que vive muita gente (um mundo igual ao teu), mas há uma diferença, tu tens tudo e eles por vezes não têm nada! Não tenhas medo de dar um bocadinho de ti aos outros… Neste Natal não queiras tudo só para ti…partilha!
Olá amigos marchantes! Temos uma grande novidade para vos contar! Vejam:
Dia 22 de Novembro de 2009: Chegou o grande dia pelo qual toda a malta da região de São Pedro do Sul esperava!!! Não, não foi o Natal que chegou mais cedo, mas sim o encontro local de São Pedro do Sul!
Neste dia, o grande núcleo da MarCha de São Pedro do Sul e arredores, reuniu-se para recrutar novos elementos e dar a conhecer o grupo da MarCha aos jovens da região. Estiveram presentes mais de 30 pessoas que vieram focadas no lanche gratuito… claro, com as óptimas guloseimas que tínhamos!
Mas, brincadeiras à parte, fizemos um encontro à imagem da MarCha, liderados pelo Ir. Diamantino e pelos dois juvenistas (um sampedrense – aquele mânfio que diz que é de Chaves – e um bempostense). Apresentamos a estrutura da MarCha (actividades e etapas) aos novos elementos através do site, cantámos o hino, dançamos o eretz (ainda que sem a bailarina profissional) e demos a conhecer aos novos a experiência da MarCha através do testemunho dos mais velhos. Vimos ainda uns vídeos elucidativos da nossa importância no mundo, tal como o sentido da união e a rebeldia e alegria como uma mais-valia. Para acabar, rezámos um pouco, recorrendo ao salmo 63.
O ponto alto da reunião foi (para além do lanche) quando a Isabel admitiu, finalmente, que é “toxicodependente” e da droga mais pesada: ela confirmou que a MarCha era o seu vício e tem de voltar sempre para se reabastecer!
O bom ambiente dominou o tempo da reunião… e, com sorte, ainda conseguimos novos elementos para a MarCha.
Pessoal, há que ter a ousadia de ser diferente, de não ter medo de quebrar a rotina e fazer algo diferente… como Marcelino com ajuda da sua boa mãe.
E pronto! Uma tarde bem passada! Mas… O que vocês estão para aí a dizer?! Ai querem saber qual a grande novidade? Pois…
É uma grande alegria para Marchavouzela poder anunciar a todos os seus membros que o Irmão Óscar acabada de ser nomeado Provincial da Província Marista de Compostela. Na foto o Irmão Óscar é o da esquerda. Ao centro está o Irmão Emili Turu actual Superior Geral e à direita o Irmão Primitivo Mendonza, Irmão Provincial cessante. Para os três Irmãos Marchavouzela pede as melhores bençãos de Deus e de sua Boa Mãe.
Ah! Apanhámo-vos! É só curiosos! Às 06:30h da manhã, os despertadores acordaram o Pinheiro da Bemposta. Já no Valinho, falhou a luz e só o abrir da porta acordou a D. Fátima que posteriormente acordou a menina Coelho. Carregámos as mochilas e seguimos rumo a Tomar. A Sylvie veio loucamente de encontro ao nosso Táxi com os dentes bem lavados e a mochila ás costas (Ah! E cheirosinha!) . Com mais um passageiro, a viagem recomeçou e correu sem percalços até que: “ó Elvas, ó Elvas, Badajoz à vista!” Badajoz sim! De Irmã Teresa, Nada! E foi aqui que estreou a nova série “LOST in Elvas”.
1º EPISÓDIO – “Nem todos os caminhos vão dar à Sé!” Para quem não sabe, ainda há cidades dentro de muralhas. Elvas é uma delas. Entrámos e percorremos um labirinto de ruelas de onde não conseguíamos sair. Por mais que pedíssemos ajuda, a invasão espanhola traiu-nos e tudo o que recolhemos foi “Nosotros somos espanhóis”. Mas como pessoas desenrascadas que somos, à falta de conhecimentos geográficos e linguísticos recorremos à técnica da “tentativa -erro” e se Maomé não vai a Sé, a Sé foi ao Maomé.
2º ESPISÓDIO – “A descoberta “saborosa” da Pérola Negra” Encontrámos a Pérola e aquando da procura da ostra tudo o que encontrámos foi berbigão, isto é: No meio da confusão encontramos a Irmã Tassy (Pérola Negra) que nos contou que está de chegada de Moçambique e de partida para Timor e mandou beijinhos para toda a malta da Marcha. Quanto ao berbigão, esse fomos encontrá-lo no meio da deliciosa Carne de Porco à Alentejana que as Irmãs tão bem prepararam! Malandreco! 3º EPISÓDIO – “À conquista da Sala da Sociedade de Instrução e Recreio” Já de barriga cheia e após uma orientação invejável (desvio de180º do que era suposto), estávamos de regresso à Sé. E mais uma vez, seguimos instruções de “Esquerda, direita” e as letras grandes que procurávamos apareceram: GARAGEM. Ups! Não era bem o que procurávamos mas segundo os ensinamentos que o Fábio nos deixou (Obrigado Fábio!) depois de uma GARAGEM há sempre uma Sala da Sociedade de Instrução e Recreio.
4º EPISÓDIO – “Chegou a hora do nosso work workchoque” Segundo as nossas fontes, o atelier foi do agrado de todos e encheu o coração aos que nele participaram. É de referenciar e elogiar a presença de tantos e tão bons bailarinos de todas as idades. Da nossa parte, voltámos a casa com mais uma experiência enriquecedora e bastante gratificante que nos foi proporcionada pelas Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres e por todos os que participaram no evento. Através dos conhecimentos de marketing da Catarina, a Sylvie e a Fabiana conseguiram um novo membro para a Marcha (Rute, se estás a ler isto, não nos deixes ficar mal, eheh).
5º EPISÓDIO – “ A mil metros, saia da auto-estrada.” Já que o Irmão Diamantino andava às voltas com Deus, devemos um grande agradecimento à família Ferreira que nos proporcionou uma agradável viagem sem esquecermos a menina do GPS, pois sem ela esta série prolongar-se-ia por muitos e muitos mais episódios.
Um beijinho para todos, Cataria Coelho, Fabiana, Filipa e Sylvie
Ontem fui ao cinema e quando acabou o filme só podia pensar uma coisa... Marcha! Há muito que não via um filme com tanta coisa para pensar! Primeiro pensei nos noss@s "fontes" visto que sou uma das pessoas responsáveis pela etapa. Mas logo pensei que se calhar podia alargar essa ideia para todas as etapas! Por isso, convido a todos a combinarem durante o fim-de-semana para ir ao cinema... até pode ser entre o pessoal dos locais, sendo uma boa oportunidade para estarem juntos. Espero que o filme não vos seja indiferente pois tem muita coisa para pensar e reflectir!
O SOLISTA (THE SOLOIST)
Quando o jornalista Steve Lopez vê Nathanlel Ayers a tocar de forma tão sentida o seu violino de duas cordas no Skid Row de Los Angeles, fica estupefacto. A princípio, é atraído pela oportunidade de fazer dele o tema de mais uma das suas colunas para o Los Angeles Times, Mas o que descobre sobre o misterioso músico das ruas deixa-o fascinado. Há trinta anos, Ayers tinha sido um promissor aluno de contrabaixo da Juilliard School até que foi vencido por um esgotamento mental. Quando Lopez o encontra, Ayers está sozinho, profundamente perturbado e desconfia de toda a gente, mas ainda é possível vislumbrar nele resquícios desse brilho. Os dois homens aprendem a comunicar através da música. A sua amizade vai passar por momentos dolorosos, pois Lopez imagina-se capaz de convencer Ayers a abandonar as ruas de Los Angeles. Aos momentos de triunfo segue-se sempre uma desilusão, mas nenhum dos dois desiste. E, embora a intenção inicial de Lopez seja salvar Ayers, acaba por constatar que a sua própria vida mudou profundamente.
Este Domingo, dia 18 de Outubro, o Pinheiro da Bemposta teve o prazer de acolher o primeiro Encontro Local da Marcha. Ao grupo do Pinheiro juntou-se o de Vale de Cambra, e todos passamos uma bela tarde.
O hino de 2010 foi apresentado ao grupo assim como o lema, as etapas e o site da Marcha. Além dos esclarecimentos, e do pezinho de dança, procuramos juntos perceber qual o sentido da nossa vida.
Depois da fotografia de grupo e da doçaria voltamos a casa com muito entusiasmo e força para uma semana à procura de viver intensamente o agora.
Que Maria e Marcelino nos ajudem a todos nesta busca do sentido da nossa vida.
O XXI Capítulo geral dos Irmãos Maristas, reunido em Roma, de 8 de Setembro a 10 de Outubro, elegeu no dia 26 de Setembro, o Irmão Emili Turú como Superior Geral e como Vigário Geral, o Irmão Joseph McKee, por um período de oito anos.
Os jovens de Marcha Vouzela alegram-se com esta notícia e pedem à Boa Mãe as suas melhores bênçãos para estes dois Irmãos.
Emili Turu
Nasceu a 24 de Janeiro de 1955 em Barcelona (Catalunha, Espanha). Viveu toda a infância em Marçà, Tarragona. Iniciou a vida marista em Llinars del Vallès. Fez o Noviciado em Santa Maria de Avellanes.
Emitiu os primeiros votos em 1975, os votos perpétuos em 1982. Obteve os títulos de professor de EGB pela Escola Universitária Cardeal Cisneros de Alcalá de Henares, professor de catalão pela Universidade Autónoma de Barcelona e Licenciado em Teologia (Antropologia Teológica) pelo Teresianum de Roma.
Foi director do escolasticado em Alcalá de Henares. Foi Delegado de Pastoral, Delegado de Educação e Provincial da Catalunha. Exerceu a Presidência da Conferência Europeia de Provinciais Maristas. Foi secretário do Congresso da Vida Religiosa da Catalunha e é membro da Comissão Permanente da União de Religiosos da Catalunha.
Joseph McKee
Nasceu em Glasgow, Lanatkshire, Escócia.
Postulado (1968), noviciado (1969) em Avellanes, Espanha; escolasticado (1970) em Maynooth.. Estudosem Glasgow H. K. (1971), Barcelona (1973), Nigéria (1976), Chicago, Loyola University (1993).
Professor em Bamenda, Camarões, (1979-1987) e em Nairóbi como Diretor (1999).
Cheguei hoje a Salamanca e estou agora com a Irene a escrever esta pequena notícia para que todos saibam como me encontro.
Já me instalei no meu novo quarto (muito agradável, por sinal) e ando por aqui em reconhecimento territorial. Estou muito entusiasmado e a belíssima cidade de Salamanca ajuda nisso mesmo.
Uma das já muitas pessoas com quem me cruzei aqui foi uma rapariga portuguesa que, quando soube que eu vinha estudar teologia e não medicina me perguntou "oh rapaz, que é que te deu na cabeça para fazeres isso à tua vida?"...de facto, o que é que me deu na cabeça?!? Na hora só fui capaz de esboçar um sorriso mas agora teria respondido: "o que é que me deu na cabeça? eu é que pergunto o que é que te deu na tua para não seres capaz de perceber que estou a fazer algo espectacular, apesar de radical e complicado! o que eu que te deu na cabeça para condenares alguém que decidiu arriscar tudo para partir em busca de algo maior, deixar os pequenos amores pelo AMOR! o que é que te deu na cabeça???".
Pois é amigos, estarei louco por ter saído de casa, abdicado para já de um curso prestigiante como medicina ou algo do género, ter vindo para um país estranho, com uma língua estranha, sem conhecer quase ninguém? Talvez esteja, mas consigo ser feliz e viver em plenitude no meio desta loucura. Não fiz nada de especial, apenas decidi ousar, mergulhar no entusiasmo e conhecer melhor outro caminho.
Nesta caminhada tenho que agradecer desde já a ajuda de muitos MARCHAntes que estão sempre ao meu lado e me mostram a cada momento que vale a pena ser diferente. Tenho-vos a todos muito presentes. A propósito, não se esqueçam de mim perdido para os lados de Espanha. Dêem notícias!
Muitos beijos e abraços meus e da Irene para todos.
No dia em que entrei na Marcha, já sabia que as pessoas eram divertidas e simpáticas, mas o local onde fizemos o acampamento é um espectáculo. De inicio, andava um pouco envergonhada colada à Sofia. Mas quando fomos para S. Macário, as coisas começaram a mudar. O meu grupo não se conhecia muito bem, mas íamos falando umas com as outras. À noite quando fomos para o salão escrever: Qual a razão, porque entramos para a Marcha eu fiquei pálida e um pouco intrigada, porque escrevi muitas coisas e pensava que as raparigas não iriam gostar do que escrevi, mas estava enganada. Num abrir e fechar de olhos cantaram-me o hino, o "muito bem" e o "muy bien" e entusiasmada começei a ter lágrimas na ponta dos olhos...Os meus dias preferidos foram: a chegada a S. Macário, o dia do amanhecer e o slide. Mas o dia mais emocionante para mim foi a ida ao lar! Adorei!Numa das noites que estivemos no salão de Vouzela, com muita tristeza, disse á Filipa que no dia seguinte não queria ir embora.À noite canto as canções da Marcha. A minha preferida é: Hoje na minha oração.Não vejo a hora de chegar o próximo acampamento!!! Adoro a Marcha. Leonor
Bem! Depois de um acampamento de guias, em que houve tempo e lugar para tudo, deu-se o regresso a casa… E como é óbvio dou por mim a tentar aplicar no meu dia-a-dia tudo o que aprendi e vivi com o grupo – sendo MarCha. Tal como outros guias mais velhos referem várias vezes, eu sentia que trazia forças para viver, conseguir superar certas situações e ter a capacidade de saber que caminho seguir quando as dúvidas surgissem… O regresso foi na quinta-feira à noite, e eu estava radiante, porque tudo tinha sido Óptimo. No Domingo (seguinte), fui à eucaristia aqui nas Termas como habitualmente e qual o meu espanto quando cheguei e vi que não era o coro habitual (no qual participo), que cantava à missa, mas sim outro que não conhecia… Fiquei intrigada! Na hora da paz de Cristo vi uma menina, que era deficiente, e talvez também tivesse alguma doença visto a ausência de cabelo, que subiu ao altar para beijar o Sr. Padre. Senti algo cá dentro, e as lágrimas quase se soltaram, talvez pelo facto de vir do acampamento mais apta a sentir, a SABER sentir! Admirei aquela menina… tinha um ar feliz, e isso é por vezes o importante, e nós não nos apercebemos. Sentia-me a superar o desafio de ver Deus no outro, lembrei-me “Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos Céus”. Fiquei a pensar… Depois da comunhão subiram três pessoas ao altar, e então começaram a falar da associação Fé e Luz de Évora da qual faziam parte, como voluntários e como “usufruidores”. Cada um partilhou a sua experiência: um como pai de uma menina deficiente, outro como amigo do outro, que também falou, que era deficiente (custa-me utilizar a palavra deficiente). E todos falaram da sua experiência, mostraram o quanto lutam para que estas pessoas “especiais” tenham direito, tal como disseram, a um lugar especial em todo o lado, tal como na igreja. Era tão bom ver a relação que havia entre todos os que faziam parte da associação! Ali, senti-me inútil e egoísta! Vi o quanto era preciso ter força e fé para encarar os obstáculos que nos surgem pelo CAMINHO da vida. Mas há dias e dias; cada um com um diferente propósito, um diferente AMANHECER, e há que partir à AVENTURA e tentar ser feliz, mudando o errado, melhorando o certo… Se tivermos sede, a nossa FONTE estará lá sempre – Deus. O importante e não ficar parado, mas sim, abrir os HORIZONTES… Às vezes penso que gostava de ajudar estas pessoas com necessidades especiais, ou aquelas que estão doentes, ou aqueles que passam fome, ou aqueles que sofrem, ou simplesmente todas as pessoas, pois nada é mais gratificante do que o seu sorriso, a sua Felicidade… Mas infelizmente acho que não tenho tempo, ou deixo sempre para mais tarde; e como eu outras pessoas. A opção mais fácil é o comodismo! “Ouvir a palavra é fácil, já cumpri-la implica mais dificuldade. Ainda assim o mais difícil é compreendê-la…” ELISABETE
No dia 11 de Julho encontraram-se em Vouzela, no Instituto Marista, um grupo de catequistas do Pinheiro da Bemposta e do Pinheiro de Lafões. Eles tinham por objectivo vivenciar algumas danças contemplativas. Através delas conseguiram criar um clima de oração contemplativa e de fraternidade. Todos gostaram e querem repetir a experiência. O dia terminou com um mergulho na piscina. Visita no site da Marcha o video.
Contamos convosco para o dia de S. Marcelino. A festa será em Vouzela no próximo sábado a partir das 10 da manhã com a apresentação da vida de S. Marcelino. De seguida subimos em peregrinação até à Senhora do Castelo onde teremos a missa da festividade. Se desejas podes levar farnel ou então podes almoçar connosco no restaurante pelo valor de 7 Euros.
Não deixes de vir festejar connosco a vida deste grande santo!
Este texto resultou de uma reunião dos Jovens de S. Pedro do Sul 8 dias após a Páscoa Jovem, uma espécie de avaliação e rescaldo do encontro, traduzida agora em palavras. Como o tema deste ano é “Um mundo a partilhar”, decidimos partilhar com todos:
Rescaldo Páscoa Jovem em São Pedro do SulUma Páscoa vivida de modo diferente, onde houve lugar para tudo: desde a oração, passando pela partilha, pelo convívio, e até diversão.Três dias bem passados, nos quais aprendemos tanto sobre a Páscoa, as suas tradições antigas que na sua essência se mantém (embora tendo já sofrido algumas alterações) e outras formas de a viver…Foi uma forma diferente de viver a Páscoa, pois tivemos oportunidade de a sentir, realmente. Este ano vivemos a Páscoa com plena consciência do que vivíamos, porque aprendemos e interiorizámos o seu significado, encontrando respostas a muitas das nossas questões. Este encontro proporcionou a busca de algo mais e o encontro disso mesmo.Esteve sempre presente o espírito de partilha: de experiências, de sentimentos, de ideias, até mesmo a partilha de refeições. Foram momentos que permitiram um grande enriquecimento do grupo, sim, porque passámos a ser um todo, e a timidez do início durou pouco…Estas iniciativas são importantes, para que possamos enfrentar os obstáculos, que nos surgem no nosso dia-a-dia, com força, a qual retiramos destes momentos de Amizade, Alegria e Oração.Foram três dias bem passados, e como se costuma dizer “o que é bom acaba depressa” e como queríamos mais dias como estes, o pessoal de São Pedro decidiu inscrever-se na Marcha. Queremos repetir!Só queremos agradecer à Marcha por tudo, tudo aquilo que nos transmitiram e ensinaram, sobre este Deus de Amor.Esta foi uma Páscoa que vai ficar para sempre nas nossas memórias. Foi para os que pela primeira vez participaram, algo que os fascinou, e para os que já têm participado não deixou de ser bom, porque cada Páscoa é uma Páscoa diferente.Muito Obrigado, a cada um de vós, e a Jesus Ressuscitado! Jovens de São Pedro do Sul
Já vem sendo tradicional celebrar o “Dia da Mar-Cha”, em S. Macário, no 1º sábado de Maio. Este ano foi no dia 2. Pela vez primeira teve uma particularidade: principiar com a Eucaristia, na Capela de S. Macário. Foi presidida pelo Sr. Pe. Manuel QUEIRÓS da Costa, presidente do Secretariado Diocesano da Catequese de Vila Real, sendo concelebrantes o Sr. Pe. Marcelino e o Sr. Pe. Cunha Marques. O tempo esteve maravilhoso, com o sol a brilhar e o céu sem qualquer nuvem. Calculamos, sem exagero, que este ano quiseram marcar presença nesta celebração 110 pessoas, provenientes das dioceses de Vila Real, Viseu e Porto. A seguir à Eucaristia foi o almoço; depois houve um animado convívio em que não faltou o acordeão para acompanhar as cantigas. Pelas 16.30 h. algumas pessoas de Pinheiro da Bemposta e outras de diversos locais, animadas pelo casal Queirós, pais do nosso Fábio, pegaram em enxadas e sachos e plantaram bastante cebolo e algumas beringelas; foi rápido este trabalho feito com alegria e ardor; passados breves minutos foi a rega por aspersão. Um bem haja a todos quantos colaboraram nesta tarefa feita, por assim dizer, como um verdadeiro e alegre desporto. Cerca das 18.00 h foi a dispersão. Graças, Senhor Jesus e à Tua Mãe SSmª por este maravilhoso “Dia da Mar-Cha”. Ir. Jorge
Depois desta Páscoa Jovem que a Marcha me proporcionou eu não tenho mais nada a dizer do que “Muito Obrigado”. Porque hoje eu sou feliz, não é que antes não fosse, mas hoje há dentro de mim uma Paz e uma Calma que antes não existia. Até quando penso no pessoal da Marcha, tendo saudade, eu não sinto tristeza, porque fui tão feliz nestes três dias, que quando lembro algo relacionado com a marcha fico cheia de Esperança e Calma, uma Alegria me inunda! Esta experiência foi óptima, aprendi a sentir, a amar, a ser eu mesma, a partilhar, a viver com Deus e com o Mundo. E agora passo a vida a cantar as músicas que aprendi, são lindas, e dizem tanto que dá gosto cantá-las! Marcha, Obrigado! É que são momentos como estes que os jovens precisam, porque hoje em dia vêem-se muitos jovens a fugir do caminho de Deus… E tenho a certeza que com estes encontros, estas boas iniciativas, é possível cativar mais os jovens, porque são formas diferentes e fantásticas de viver épocas e acontecimentos, neste caso, a Páscoa. Algo a repetir e por isso já me inscrevi na Marcha!
Vê o vídeo do encontro da Páscoa em São Pedro do Sul! Também podes ver mais vídeos no Site da MarCha . Não te esqueças de visitar o site e deixar a tua mensagem pessoal no Livro de visitas ou no Fórum do site.
Em poucos dias, quase podemos contar horas, o grupo de guias começará mais um Encontro de Páscoa.
Muitos ansiamos por nos reencontrar com os nossos grandes amigos, a nossa “família” da Marcha. Normalmente os nossos encontros são caracterizados por isso, esse desejo de reencontro.
Mas a Páscoa sempre é um momento ainda mais especial. É aquele momento em que nos encontramos mais próximos de Jesus e tentamos partilhar com Ele todo o sofrimento pelo qual passou. No entanto partilhamos também a nossa alegria pela ressurreição e salvação não só Dele mas também de nós próprios.
Este ano, penso que a Páscoa, apresenta-se de uma maneira ainda mais especial. O nosso encontro de Páscoa será em São Pedro do Sul e o sentimento e a vontade serão especiais nesta ocasião. Faremos parte da vida por uns dias da vila que tem visto crescer a muitos dos nossos “marchantes”. Não só guias! Também muitos dos mais “pequenos” da Marcha pertencem a São Pedro. Rita, Catarina, Ricardo, Beto…serão de anfitriões da sua terra.
Tenho a certeza de que será uma grande Páscoa e um grande encontro.
A todos desejo-vos uma Páscoa cheia de felicidade e positividade.